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Saúde mental infantil: como identificar quando seu filho precisa de ajuda

Nos últimos anos, o tema saúde mental deixou de ser tabu para os adultos e começou a ganhar espaço também na infância. A verdade é que crianças também enfrentam desafios emocionais, comportamentais e sociais e quanto mais cedo esses sinais forem percebidos, maiores as chances de um acompanhamento eficaz.


Muitos pais ficam na dúvida: como saber se meu filho precisa de ajuda profissional? Até que ponto uma birra, uma fase de desobediência ou a timidez fazem parte do desenvolvimento normal, e quando podem ser sintomas de algo mais sério?


Neste artigo, vamos explicar como identificar os sinais de alerta, os impactos da saúde mental na infância e qual o papel da família nesse processo.


Por que falar sobre saúde mental infantil?


  • Alta demanda atual: pesquisas mostram que 1 em cada 5 crianças pode apresentar algum transtorno mental ou de comportamento.

  • Impacto na vida escolar: dificuldades emocionais refletem em atenção, aprendizado e desempenho acadêmico.

  • Consequências a longo prazo: problemas não tratados podem persistir na adolescência e na vida adulta.


A saúde mental infantil não é apenas ausência de doença — é o equilíbrio emocional, social e cognitivo que permite que a criança aprenda, se relacione e cresça com bem-estar.


Sinais de que seu filho pode precisar de ajuda


Nem sempre os sintomas são claros. Muitas vezes, eles aparecem de forma sutil, como mudanças de comportamento ou dificuldades na escola. Os sinais mais comuns incluem:


Alterações emocionais persistentes

  • Tristeza frequente ou choros sem motivo aparente.

  • Irritabilidade constante, explosões de raiva.

  • Medos exagerados ou ansiedade fora do normal para a idade.


Mudanças de comportamento

  • Isolamento social, evita brincar com outras crianças.

  • Mentiras frequentes ou comportamentos agressivos.

  • Recusa escolar persistente.


Dificuldades cognitivas

  • Queda no desempenho escolar sem explicação.

  • Problemas de concentração e memória.

  • Desatenção excessiva nas atividades diárias.


Alterações físicas e do sono

  • Mudança repentina no apetite.

  • Distúrbios de sono (insônia, pesadelos, dificuldade para dormir sozinho).

  • Queixas frequentes de dores (cabeça, estômago) sem causa médica aparente.


Diferença entre fases normais e sinais de alerta

É importante entender que algumas situações fazem parte do desenvolvimento natural da criança: birras em torno dos 2 anos, medo de dormir sozinho, dificuldade de adaptação no início da escola.

O alerta surge quando esses comportamentos:

  • São persistentes (duram semanas ou meses).

  • Atrapalham a rotina (escola, sono, convívio familiar).

  • Vêm acompanhados de outros sintomas emocionais ou físicos.


Principais condições de saúde mental na infância


Algumas das situações mais comuns que levam famílias a buscar ajuda são:

  • Transtorno de ansiedade infantil

  • TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade)

  • Depressão infantil

  • Dificuldades de aprendizagem (ligadas à psicopedagogia)

  • Transtorno do espectro autista (TEA)

  • Problemas de socialização e comportamento


O papel da família no cuidado da saúde mental


  • Observar: estar atento às mudanças de comportamento.

  • Acolher: criar um ambiente seguro onde a criança se sinta ouvida.

  • Evitar rótulos: termos como “preguiçoso” ou “antissocial” reforçam estigmas.

  • Buscar informação confiável: fugir de soluções milagrosas na internet.

  • Procurar ajuda profissional: quanto antes, melhor para o desenvolvimento da criança.


Quando procurar ajuda profissional?


Você deve considerar uma avaliação psicológica, psicopedagógica ou neurológica quando:

  • Os comportamentos de alerta persistem e se intensificam.

  • A criança demonstra sofrimento evidente.

  • Há impacto direto em desempenho escolar, socialização ou sono.


Profissionais que podem apoiar nesse processo incluem:

  • Psicólogos infantis → suporte emocional e terapias.

  • Psicopedagogos → apoio em dificuldades de aprendizagem.

  • Fonoaudiólogos → atraso na fala ou linguagem.

  • Neurologistas infantis → investigar causas neurológicas.



Cuidar da saúde mental infantil é investir no futuro. O acompanhamento adequado garante não apenas bem-estar imediato, mas também contribui para que a criança cresça mais segura, confiante e preparada para os desafios da vida.

Se você tem dúvidas ou percebeu algum sinal de alerta, não espere a situação se agravar. A intervenção precoce faz toda a diferença.


Na Clínica Só Crianças, nossa missão é cuidar da saúde mental e do desenvolvimento infantil com acolhimento, técnica e amor.

Agende uma avaliação em uma de nossas unidades: Duque de Caxias, Nova Iguaçu e São Conrado.

Estamos prontos para apoiar sua família nessa jornada.

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