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Tempo de tela e crianças: recomendações por idade e impactos na saúde mental

Tempo de tela e

Celulares, tablets, videogames e televisão já fazem parte da rotina das famílias. Muitas vezes, são aliados: ajudam a distrair as crianças em momentos de espera, oferecem conteúdos educativos e até aproximam familiares em chamadas de vídeo.


Mas, quando o uso passa do limite, podem surgir sinais de alerta: irritação, sono desregulado, dificuldade de concentração e até problemas emocionais mais sérios.


A pergunta que muitos pais fazem é: quanto tempo de tela é saudável para uma criança em cada fase da vida? E mais do que isso, como evitar que o excesso traga prejuízos para o desenvolvimento físico, social e mental dos pequenos?


O que é considerado tempo de tela?


Quando falamos em “tempo de tela”, não estamos nos referindo apenas ao celular. O conceito inclui todo tempo em frente a dispositivos digitais:

  • Televisão

  • Tablet

  • Computador

  • Celular

  • Videogames


Recreativo x Educativo


Nem todo tempo de tela é igual. Assistir a um desenho animado por horas, sozinho, não tem o mesmo impacto que usar o tablet para acompanhar uma aula de inglês ou assistir a um documentário infantil. Mesmo assim, o equilíbrio é essencial: crianças pequenas não conseguem diferenciar bem os conteúdos, e o cérebro delas ainda está em formação.


Recomendações de tempo de tela por idade


As principais referências, como a Organização Mundial da Saúde (OMS) e a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), recomendam limites claros.


Crianças até 2 anos

  • Recomendação: evitar telas.

  • Exceção: chamadas de vídeo para manter contato com familiares.

  • Por quê? Nessa fase, o cérebro precisa de estímulos reais — toque, fala, brincadeiras com objetos — para se desenvolver.


De 2 a 5 anos

  • Recomendação: até 1 hora por dia.

  • Orientação: conteúdos educativos e sempre acompanhados por um adulto.

  • Por quê? O excesso pode prejudicar o desenvolvimento da linguagem, o sono e a interação social.


De 6 a 10 anos

  • Recomendação: entre 1h e 2h por dia.

  • Orientação: supervisionar os conteúdos e manter a rotina equilibrada com atividades físicas e brincadeiras offline.


Pré-adolescentes e adolescentes (11 a 18 anos)

  • Recomendação: no máximo 2h/dia de lazer em frente às telas, sem contar atividades escolares.

  • Por quê? O risco maior nessa fase é o isolamento social, a dependência digital e o impacto no sono.


Impactos do excesso de telas na saúde mental infantil

Se as recomendações não são respeitadas, começam a aparecer sinais claros de sobrecarga. Entre os principais impactos do uso exagerado de telas, estão:


Ansiedade e irritabilidade

O excesso de estímulos digitais acelera o cérebro das crianças, deixando-as mais ansiosas e impacientes. Jogos e vídeos muito rápidos dificultam a tolerância à espera no mundo real.


Dificuldade de concentração

Crianças que passam muito tempo em frente às telas podem apresentar menor capacidade de foco em tarefas escolares e até atraso no aprendizado.


Alterações no sono

A luz azul emitida pelas telas atrapalha a produção de melatonina, hormônio responsável pelo sono. Resultado: crianças que dormem tarde, mal e ficam cansadas durante o dia.


Risco de dependência digital

O uso descontrolado pode levar a um comportamento de dependência, em que a criança prefere o mundo digital às interações sociais e familiares.


Isolamento social

Quanto mais tempo em frente às telas, menor o interesse em brincar com outras crianças e se engajar em atividades coletivas. Isso pode prejudicar habilidades de socialização.


Como equilibrar o uso de telas em casa

Proibir totalmente não é realista — e pode até gerar mais conflito. O caminho é definir limites e criar alternativas saudáveis.


Criar regras claras de horários

Defina um limite de tempo por dia e horários específicos. Exemplo: liberar 30

minutos após a lição de casa e antes do jantar.


Oferecer alternativas lúdicas

Brincadeiras ao ar livre, jogos de tabuleiro, leitura em família e atividades esportivas são ótimas opções para substituir o tempo de tela.


Participar ativamente

Sempre que possível, assista junto. Pergunte sobre o que a criança está vendo ou jogando. Isso transforma a tela em oportunidade de diálogo.


Dar o exemplo

Crianças imitam os adultos. Se os pais estão sempre no celular, será mais difícil estabelecer limites. É importante equilibrar também o tempo de tela dos responsáveis.


Quando procurar ajuda profissional?


O uso de telas só se torna um problema sério quando começa a afetar a rotina e o comportamento da criança. Alguns sinais de alerta:

  • Irritabilidade ao desligar os aparelhos.

  • Sono desregulado e cansaço constante.

  • Queda no desempenho escolar.

  • Isolamento e dificuldade de socialização.

  • Perda de interesse em brincadeiras ou esportes fora das telas.


Nesses casos, é recomendável procurar um especialista. Psicólogos e psicopedagogos infantis podem ajudar a família a reorganizar hábitos, compreender as causas do comportamento e apoiar a criança no desenvolvimento de habilidades emocionais e sociais.


As telas fazem parte da vida moderna, mas o segredo está no equilíbrio. Com limites bem definidos, acompanhamento dos pais e estímulos adequados, elas podem ser usadas de forma saudável.

O importante é estar atento aos sinais que o seu filho dá e buscar ajuda sempre que necessário.


Na Clínica Só Crianças, nossos especialistas em saúde mental infantil estão prontos para orientar sua família sobre hábitos digitais equilibrados e apoiar o desenvolvimento saudável do seu filho.



Entre em contato e agende uma avaliação em uma de nossas unidades: Duque de Caxias, Nova Iguaçu e São Conrado.


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