Terapia Ocupacional
A terapia ocupacional é uma profissão da área da saúde que promove prevenção, tratamento e reabilitação de indivíduos portadores de alterações cognitivas, afetivas, perceptivas e psico-motoras, decorrentes ou não de distúrbios genéticos, traumáticos ou de doenças adquiridas por meio da utilização da atividade humana como base de desenvolvimento de projetos terapêuticos específicos.
É uma área que tem intervenção voltada para a pessoa e seu grupo social. O objetivo é ampliar o campo de ação, desempenho, autonomia e participação, considerando recursos e necessidades de acordo com o momento e lugar, estimulando condições de bem-estar e autonomia. Por meio do fazer afetivo, relacional, material e produtivo o profissional contribui com os processos de produção de vida e saúde.
Terapeuta ocupacional é o profissional de saúde, devidamente registrado no Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (Crefito-9). É necessário ter formação acadêmica superior, habilitado a avaliar o paciente, buscando identificar alterações nas funções práticas, considerando faixa etária ou desenvolvimento da formação pessoal, familiar e social. A partir desta avaliação, traça o projeto terapêutico indicado que deve favorecer o desenvolvimento das capacidades psico-ocupacionais remanescentes. Além da melhoria do estado psicológico, social, laborativo e de lazer.
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DESTAQUES
Atraso no desenvolvimento neuropsicomotor
O terapeuta ocupacional estuda o desenvolvimento infantil e os marcos do desenvolvimento. Com o brincar, ele pode estimular as partes motora, sensorial e neurológica da criança. Mas não somente um brincar aleatório. Ele direciona brinquedos e atividades conforme a idade e a necessidade de cada paciente. Em um bebê de poucos meses com atraso no desenvolvimento, por exemplo, é preciso estimular sentidos como a visão e a audição, além do controle do pescoço e o movimento de se virar.
Adaptação após amputação
O terapeuta ocupacional cria soluções para que esse paciente possa realizar tarefas simples do seu cotidiano após a amputação: comer, beber, se vestir, escovar os dentes, pentear o cabelo, tomar banho, ir ao banco, mexer no computador ou qualquer outra atividade ou trabalho que ele necessite ou queira fazer. O objetivo é que o paciente possa executar suas atividades independentemente de sua condição física.
Transtorno mental
Nesse caso, o terapeuta ocupacional trabalha no desenvolvimento de uma rotina de atividades diárias que seja satisfatória e crie um senso de propósito para o paciente, aumentando sua autoconfiança, autoestima e independência. O profissional pode ajudá-lo em tarefas simples de autocuidado, identificar e aprimorar habilidades que aumentem suas chances de conseguir um emprego e propor novas maneiras para que ele ocupe seu tempo de forma prazerosa.